segunda-feira, 7 de maio de 2012

Adeus, irmãozão...


Morte e Vida de Charlie St. Cloud - Pág. 184

[...]
Houve um longo silêncio, e então Charlie perguntou:
- Você acha que algum dia jogaremos beisebol de novo?
- Claro que sim - disse Sam. - Nos encontraremos de novo em um piscar de olhos. E aí estaremos juntos para sempre.
- Então prometa que você não vai me esquecer.
- Prometo.
- Jura? - disse ele, maravilhado por repetir a conversa que ocorrera todos aqueles anos. Desta vez, entretanto, foi Sam que consolou Charlie.
- Eu juro - disse seu irmão menor.
- Jura por Deus?
- Juro por Deus - disse Sam. - Eu te amo.
- Te amo também. - Os irmãos se levantaram.
Sam foi até um pinheiro na borda da lagoa. Ali estava uma corda grossa e enodoada, pendurada em um galho mais baixo.
- Que tal um último empurrão? - ele disse.
Com um impulso, Charlie empurrou, e Sam começou a balançar por sobre a água.
- Adeus, irmãozão - ele mergulhou com um belo salto mortal para frente. Os braços e pernas desajeitados já não estavam mais lá, e Charlie sentiu-se abençoado por ter sido capaz de ver seu irmão em todo o seu esplendor.
[...]

Acabando de ler o livro...
Até Mais!

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