sábado, 8 de dezembro de 2012

Especial Júlio Verne - Parte 2 (e última)

Aqui está o post do segundo livro que li do autor Júlio Verne, Vinte mil léguas submarinas. Demorei para ler (renovei quatro vezes na biblioteca), mas gostei muito do que li. Quando peguei o livro já imaginava como seria a história, mas ao longo da leitura, me surpreendi muito com o que realmente o livro contava.



Título original: Vingt Mille Lieues Sous Le Mers
Tradução e adaptação: Walcyr Carrasco
Ilustrações: Laurent Cardon
Sinopse: Em 1866, estranhas aparições nos mares preocupam as autoridades da Europa e da América. Seria uma alucinação? Um monstro colossal? Um engenho ultramoderno de navegação submarina? Decide-se, então, que é preciso acabar com o tal ser, e uma expedição é organizada. Embarque, com o professor Aronnax, nessa intensa aventura pelos mares do planeta.


Nunca tinha lido um livro tão cheio de conhecimento! As páginas (amareladas), são repletas de rodapés, parecendo uma aula de história, biologia e geografia.
Descobertas futuras, como a eletricidade, e criações como os escafandros, são descritos muito bem.
As ilustrações são ricas em detalhes, nos fazendo imaginar como é o interior do Nautilus.
Passando por fascinantes lugares, observando lindas e curiosas espécies, e registrando tudo em anotações, na memória, em desenhos e até em uma fotografia!
A emoção nas ruínas de Atlântida; o desespero no meio do gelo no Polo Sul; a curiosidade do professor Aronnax, em saber a história do Capitão Nemo, o homem que o fascinava.
Em uma incrível aventura, percorrendo vinte mil léguas submarinas, conheci um mundo que deveria ser apresentado a todos.

"(...) pegou um pedaço de calcário, e traçou uma única palavra sobre um rochedo escuro.
ATLÂNTIDA.
Um clarão atravessou meu espírito.
Atlântida! O continente desaparecido! É considerado uma lenda, embora sua existência tenha sido narrada por Platão. Alí estava perante meus olhos." - página 158 e 159

"O Nautilus estava preso em um impenetrável muro de gelo. Éramos prisioneiros da banquisa!" - página 187

" - Senhores, há duas maneiras possíveis de morrer (...).
(...) - A primeira possibilidade é morrermos esmagados. A segunda, asfixiados. Não vejo possibilidade de morrermos de fome, porque nossas provisões durarão mais que nós. Vamos nos preocupar, portanto, com as hipóteses de esmagamento ou asfixia." - página 187

O livro tinha tantos detalhes que me empolguei nas fotos.


Cada capítulo começava com esse desenho



Mobilis in Mobile - Móvel dentro do elemento móvel




Os maravilhosos rodapés...







Me desculpem pelo post suuuper longo. Fiquei animada com ele.
Bom, esse foi o segundo e último post do Especial Júlio Verne. Mas torçam para que eu consiga ler mais algum livro do autor, e então eu volto com esse especial.

Até o próximo post!

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